Torcicolo congênito

Quando acometida pelo torcicolo congênito, geralmente a criança permanece com a cabeça inclinada para o lado e “rodada” para o lado oposto.

Acredita-se que esta situação seja causada por um traumatismo intra uterino, o que leva ao surgimento de isquemia e fibrose com retração muscular, principalmente do músculo esternocleidomastoide.

Em recém-nascidos, o torcicolo pode ser um componente de um problema postural generalizado, conhecido como assimetria postural infantil. Já em crianças maiores pode ser desenvolvido secundariamente ao estrabismo. Crianças com histórico traumático podem ter torcicolos secundariamente a um processo hemorrágico intramuscular.     

O diagnóstico do torcicolo congênito é clínico, com a presença de limitações na amplitude de movimento e a existência ou não de nódulos.

Exames de imagem podem ser necessários para excluir malformação óssea e verificar a presença do nódulo.

Na maior parte dos casos o prognóstico é favorável com o tratamento fisioterapêutico, porém, em alguns casos, complicações  como assimetria craniana e escoliose também podem ser encontradas.