Fascite Plantar

Geralmente a dor é mais intensa pela manhã, aliviando durante o passar do dia. Mas ela também pode surgir em qualquer outro ponto da fáscia, depois do longos períodos em pé, durante ou após atividades físicas, após subir escadas ou mesmo após períodos de repouso.

Alguns fatores geralmente associados à fascite:

• Pés excessivamente planos ou cavos. A anatomia do pés influencia a maneira como o peso do corpo é distribuído. Pés planos (arco plantar mais baixo) e cavos (arco plantar mais alto) alteram a distribuição da carga sobre a fáscia plantar;
•  
• Encurtamento do tendão de Aquiles ou musculatura posterior da perna. Uso de saltos altos promovem o encurtamento dessas estruturas. Este encurtamento leva à maior sobrecarga da fáscia e, consequentemente, às lesões;
•  
• Encurtamento da musculatura intrínseca do pé;
•  
• Diferença de comprimento entre os membros inferiores;
•  
• Obesidade;
•  
• Algumas atividades físicas que colocam o calcanhar em situações de impacto frequente como futebol de salão, corrida, ginástica e até mesmo ballet;
•  
• Tempo prolongado em pé ou caminhando;
•  
• Calçados inadequados. Uso de calçados de sola fina, como as famosas rasteirinhas, ou de solas muito gastas, que oferecem pouco suporte;
•  
• Alterações da marcha;

O objetivo do tratamento da fascite plantar é reduzir a inflamação, aliviar a dor e habilitar o paciente para assumir suas atividades rotineiras. O tratamento mais benéfico é o conservador, através da fisioterapia, para alongar e fortalecer as diversas estruturas .

O uso de palmilhas ortopédicas é outro tratamento bastante eficaz, pois ele promove a melhor distribuição do peso corporal sobre os pés, diminuindo assim a pressão sobre a fáscia plantar.

Além disso, é importante ressaltar que essas técnicas são indicadas para qualquer tipo de pessoa, sem restrição de idade.